O ponto de partida na busca do petróleo é a exploração que realiza os estudos preliminares para a localização de uma jazida. Para identificar o petróleo nos poros das rochas e decidir a melhor forma de extraí-lo das grandes profundidades na terra e no mar, o homem utiliza os conhecimentos de duas ciências: a Geologia e a Geofísica. A Geologia realiza estudos na superfície que permitem um exame detalhado das camadas de rochas onde possa haver acumulação de petróleo. A Geofísica, mediante o emprego de certos princípios da física, faz uma verdadeira radiografia do subsolo. Um dos métodos mais utilizados por essa ciência é o da sísmica, que compreende verdadeiros terremotos artificiais, provocados, quase sempre, por meio de explosivos, produzindo ondas que se chocam contra a crosta terrestre e voltam a superfície, sendo captadas por instrumentos que registram determinadas informações sobre o subsolo. Após o conhecimento adquirido por essas duas ciências, os pesquisadores montam um painel de conhecimentos sobre a espessura, profundidade e comportamento das camadas das rochas sedimentares que é o refúgio do petróleo e do gás. Esses conhecimentos levam à definição do melhor ponto para que possa haver a perfuração do solo, embora ainda não seja possível nesta fase afirmar com segurança se há petróleo no subsolo. Perfuração: Sondas e Plataformas.A perfuração é a segunda etapa na busca de petróleo. Ela ocorre em locais previamente determinados pelas pesquisas geológicas e geofísicas. Para realizá-la, perfura-se um poço - o pioneiro - mediante o uso de uma sonda. Comprovada a existência do petróleo, outros poços serão perfurados para se avaliar a extensão da jazida. Essa informação é que vai determinar se é comercialmente viável ou não, produzir o petróleo descoberto. Caso a análise seja positiva, o número de poços perfurados forma um campo de petróleo - poço de desenvolvimento. Como o tempo de vida útil de um campo de petróleo é de cerca de 30 anos, a extração é feita de forma racional para que esse período não seja reduzido.
Tudo Sobre Química
A melhor maneira de ter uma boa idéia é ter várias boas idéias. Linus Pauling
quinta-feira, 16 de julho de 2015
EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEO
O ponto de partida na busca do petróleo é a exploração que realiza os estudos preliminares para a localização de uma jazida. Para identificar o petróleo nos poros das rochas e decidir a melhor forma de extraí-lo das grandes profundidades na terra e no mar, o homem utiliza os conhecimentos de duas ciências: a Geologia e a Geofísica. A Geologia realiza estudos na superfície que permitem um exame detalhado das camadas de rochas onde possa haver acumulação de petróleo. A Geofísica, mediante o emprego de certos princípios da física, faz uma verdadeira radiografia do subsolo. Um dos métodos mais utilizados por essa ciência é o da sísmica, que compreende verdadeiros terremotos artificiais, provocados, quase sempre, por meio de explosivos, produzindo ondas que se chocam contra a crosta terrestre e voltam a superfície, sendo captadas por instrumentos que registram determinadas informações sobre o subsolo. Após o conhecimento adquirido por essas duas ciências, os pesquisadores montam um painel de conhecimentos sobre a espessura, profundidade e comportamento das camadas das rochas sedimentares que é o refúgio do petróleo e do gás. Esses conhecimentos levam à definição do melhor ponto para que possa haver a perfuração do solo, embora ainda não seja possível nesta fase afirmar com segurança se há petróleo no subsolo. Perfuração: Sondas e Plataformas.A perfuração é a segunda etapa na busca de petróleo. Ela ocorre em locais previamente determinados pelas pesquisas geológicas e geofísicas. Para realizá-la, perfura-se um poço - o pioneiro - mediante o uso de uma sonda. Comprovada a existência do petróleo, outros poços serão perfurados para se avaliar a extensão da jazida. Essa informação é que vai determinar se é comercialmente viável ou não, produzir o petróleo descoberto. Caso a análise seja positiva, o número de poços perfurados forma um campo de petróleo - poço de desenvolvimento. Como o tempo de vida útil de um campo de petróleo é de cerca de 30 anos, a extração é feita de forma racional para que esse período não seja reduzido.
Destilação fracionada.
A destilação fracionada difere da destilação apenas na medida em que se separa a mistura em um número de partes diferentes, chamadas frações. Uma coluna de altura é montada acima da mistura, com vários condensadores saindo em diferentes alturas. A coluna é quente na parte inferior e fria no topo. As substâncias com pontos de ebulição elevados condensam na parte inferior e as substâncias com baixos pontos de ebulição se condensam na parte superior.Como na destilação, a destilação fracionada funciona porque as diferentes substâncias na mistura têm diferentes pontos de ebulição.
Frações do petróleo.
O diagrama abaixo resume as principais frações de petróleo bruto e
seus usos, e as tendências nas propriedades. Note-se que o gases
condensam no topo da coluna, os líquidos no meio e os sólidos permanecem
na parte inferior.As frações principais incluem gases de refinaria, a gasolina, nafta, querosene, óleo diesel, óleo combustível e um resíduo que contém betume. Essas frações são utilizadas principalmente como combustíveis, embora elas tenham outros usos também.
Hidrocarbonetos com pequenas moléculas produzem combustíveis melhores do que hidrocarbonetos com moléculas grandes porque eles fluem facilmente, são bem voláteis e se inflamam facilmente.
O PRÉ-SAL
OQUE É O PRÉ-SAL?
O
“pré-sal” é uma área de reservas petrolíferas que fica debaixo de uma profunda
camada de sal, formando uma das várias camadas rochosas do subsolo marinho.
No Brasil, esta camada compreende uma faixa que se estende
ao longo de 800 quilômetros. Engloba o Espírito Santo, Santa Catarina, abaixo
do leito do mar, além das bacias sedimentares do Espírito Santo, Campos e
Santos.
Ela é chamada de pré-sal, em razão da escala de tempo
geológica, ou seja, o tempo de formação do petróleo. A camada de reserva de
petróleo do pré-sal se formou antes (daí o termo “pré”) da outra rocha de
camada salina, e foi encoberta por esta, milhões de anos depois.
Recentemente (em novembro de 2010), comunicou-se que
haveria, em Tupi, reservas gigantescas deste óleo – a estimativa é entre 5
bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo.
*A produção do Pré-sal fica abaixo de
profundidades de 5mil metros.*
=> Alguns
obstáculos enfrentados para a extração deste petróleo:
* A
profundidade em que ele se encontra: profundidades que superam mais de 7 mil metros. Este
petróleo está debaixo de dois quilômetros de água, mais dois quilômetros de
rocha e, por fim, outros dois quilômetros de crosta de sal.
* O
sal: o sal é o maior problema enfrentado, obrigando o Brasil a
desenvolver novas tecnologias. A três ou quatro mil metros de profundidade o
sal se comporta como um material viscoso, instável. A Petrobrás possui bacias
de até 5 mil metros de profundidade na rocha, no entanto, é sem sal.
*
Custo: em razão da profundidade,
da complexidade da operação, do necessário desenvolvimento de novas tecnologias
e do aumento da mão de obra, será necessário um grande investimento por parte
do governo.
* Manter o petróleo quente: o petróleo ferve dentro das
rochas e é preciso mantê-lo aquecido, pois a queda de temperatura induz a
formação de coágulos que entopem os dutos.
=> Benefícios
com a extração do petróleo do pré-sal:
*O petróleo reservado nas
camadas de pré-sal é considerado leve, ou seja, de baixa densidade, sendo igual
ou inferior a 0,87. A camada de sal conserva a qualidade do petróleo. É
importante este fator, porque assim ele é muito mais fácil de ser refinado,
além de produzir mais derivados finos; possui menos enxofre, por isso polui
menos e, dessa forma, é mais valorizado no comércio mundial.
*Avalia-se que tenha entre 70 e 100 bilhões de
barris equivalentes de petróleo e gás natural mineral. Assim, haverá um grande
lucro para o Brasil e, segundo a até então ministra Dilma Rousseff (na época do
anúncio), o Brasil poderá se tornar exportador de petróleo com esse óleo.
Ocorrendo assim maior geração de riquezas e empregos, além de o país adquirir
maior poder de decisão política.
=> O
Petróleo do Pré-sal e o meio ambiente:
Muitos ambientalistas e pensadores se opõem à forma de
pensar do Brasil, quanto ao investimento na exploração do Petróleo. Eles
acreditam que isto pode tornar o Brasil um vilão do aquecimento global.
O mundo está voltado para um pensamento de modificar as
formas de obtenção de energia, por meios menos agressivos ao meio ambiente.
Como, por exemplo, a energia eólica e a solar.
Indo, então, na contramão deste pensamento, o governo
brasileiro decidiu apostar em um meio que produz grande poluição por meio dos
seus muitos derivados. Temos, por exemplo, o enxofre, o dióxido de carbono e
outros gases que poluem a atmosfera; sem contar os vazamento e acidentes que
espalham grande quantidade de petróleo no oceano, matando muitas espécies
animais e vegetais.
Todos estes fatores devem
ser levados em consideração ao se tomar esta decisão tão importante, pois os
benefícios e comodidades conseguidos por meio deste óleo tão precioso, podem em
um futuro bem próximo significar justamente o contrário.
A PETROBRÁS
A Petróleo Brasil S/A (Petrobras) foi criada no dia 3 de
outubro de 1953, pelo então presidente Getúlio Vargas, tendo como principal
objetivo a exploração petrolífera no Brasil em prol da União, impulsionado pela
campanha popular iniciada em 1946, cujo slogan era “o petróleo é nosso”.
Consiste numa empresa estatal de economia mista, ou seja, é uma empresa de
capital aberto, sendo o Governo do Brasil o acionista majoritário. A Petrobras
atua nos seguintes segmentos: exploração, produção, refino, comercialização e
transporte de petróleo e gás natural, petroquímica, distribuição de derivados,
energia elétrica, bicombustíveis, além de outras fontes energéticas renováveis.
As instalações da Petrobras foram concluídas em 1954 e sua
sede está localizada na cidade do Rio de Janeiro. As primeiras refinarias da
empresa foram herdadas do Conselho Nacional de Petróleo, sendo a de Materipe,
na Bahia, e Cubatão, no estado de São Paulo. A produção de petróleo teve início
nesse mesmo ano e supria apenas 1,7% do consumo nacional.
Visando expandir sua produção, a Petrobras criou, em 1968,
o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (Cenpes), cujo objetivo era proporcionar
aparato tecnológico para a expansão da empresa no cenário petrolífero global. O
Cenpes se tornou o maior centro de pesquisa da América Latina, recebendo vários
prêmios do setor petrolífero mundial.
A Petrobras deu continuidade aos seus projetos
expansionistas, nesse sentido, foi criada, em 1970, a Petrobras Distribuidora,
sendo responsável pela comercialização de produtos derivados de petróleo. Os
resultados foram satisfatórios, pois a empresa se tornou líder, em 1975, na
comercialização de derivados de petróleo, mantendo essa posição até os dias
atuais.
Com investimentos em qualificação profissional e aparatos
tecnológicos, a Petrobras tem apresentado fortalecimento econômico a cada ano.
O processo de ascensão teve início desde a sua criação com as consequentes
descobertas de reservas petrolíferas. Entre as principais estão:
1974 – Localizada na costa norte do Rio de Janeiro e sul do
estado do Espírito Santo, a Bacia de Campos possui cerca de 100 mil quilômetros
quadrados, sendo, até então, a mais importante reserva petrolífera do Brasil.
Sua produção é responsável por 80% do petróleo nacional.
1985 – Localizada na Bacia de Campos, o campo de Marlim foi
descoberto em janeiro de 1985. Ele está a uma distância de aproximadamente 110
quilômetros do litoral do Rio de Janeiro.
=> Pré-Sal:
A descoberta de reservas de hidrocarbonetos em
rochas calcárias que se localizam abaixo de camadas de sal (camada pré-sal)
poderá triplicar as reservas de petróleo e gás natural do Brasil, a estimativa
é que a produção alcance a marca de 50 bilhões de barris.
Por todo esse processo histórico de evolução, atualmente a
Petrobras é a maior empresa da América Latina, a quarta maior empresa
petrolífera de capital aberto do planeta e a quarta maior empresa de energia do
mundo. Sua atuação expandiu para outros países, estando presente em 27 nações
diferentes.
ORIGEM DO PETRÓLEO
O petróleo é uma substância oleosa,
inflamável, com cheiro característico e em geral, menos denso que a água e com
cor variando entre o negro e o castanho escuro.
Embora objeto de muitas discussões no passado,
hoje tem-se como certa a sua origem orgânica, sendo uma combinação de moléculas
de carbono e hidrogênio.
Os restos de matéria orgânica, bactérias, produtos
nitrogenados e sulfurados no petróleo indicam que ele é o resultado de uma
transformação da matéria orgânica acumulada no fundo dos oceanos e mares
durante milhões de anos, sob pressão das camadas de sedimentos que foram se
depositando e formando
rochas sedimentares. O conjunto dos produtos provenientes desta degradação,
hidrocarbonetos e compostos voláteis, misturados aos sedimentos e aos resíduos orgânicos.
Admite-se que esta origem também esteja ligada à decomposição dos seres que compõem o plâncton - organismos em suspensão nas águas doces ou salgadas, tais como protozoários, celenterados e outros - causada pela pouca oxigenação e pela ação de bactérias.
Admite-se que esta origem também esteja ligada à decomposição dos seres que compõem o plâncton - organismos em suspensão nas águas doces ou salgadas, tais como protozoários, celenterados e outros - causada pela pouca oxigenação e pela ação de bactérias.
Estes seres decompostos foram, ao longo de
milhões de anos, se acumulando no fundo dos mares e dos lagos, sendo
pressionados pelos movimentos da crosta terrestre e transformaram-se na
substância oleosa que é o petróleo.
Ao contrário do que se pensa o petróleo não
permanece na rocha que foi gerado - a rocha matriz - mas desloca-se até
encontrar um terreno apropriado para se concentrar.
Estes terrenos são denominados bacias
sedimentares, formadas por camadas ou lençóis porosos de areia, arenitos ou
calcários. O petróleo aloja-se ali, ocupando os poros rochosos como forma
"lagos". Ele acumula-se, formando jazidas. Ali são encontrados o gás
natural, na parte mais alta, e petróleo e água nas mais baixas.
Com base na teoria orgânica da origem do
petróleo, o mesmo deverá ser encontrado com maior probabilidade nas áreas em
que, no decorrer de diferentes eras geológicas, houve deposição de rochas
sedimentares e acumulação de restos orgânicos. Fica então, praticamente
excluída a possibilidade da presença de petróleo nas rochas ígneas e
metamórficas, porém, a confirmação só é possível com a perfuração.
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